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Archive for 18 de junho de 2009

Palestra de Richard Stallman na Unicamp…

No dia 22 de junho, Richard Matthew Stallman, o fundador do Movimento Free Software, do projeto GNU e da Free Software Foundation (FSF), estará na UNICAMP para ministrar uma palestra no Centro de Convenções.

Local: Centro de Convenções da Unicamp
Data: Segunda-feira, 22 de junho, 14 horas
Entrada Franca
Sala extra com telão e tradução simultânea de Capi Etheriel (Bruno/.Neyra)

Resumo: Richard Stallman will speak about the goals and philosophy of the Free Software Movement, and the status and history of the GNU operating system, which in combination with the kernel Linux is now used by tens of millions of users world-wide. Sobre o palestrante: Richard Stallman launched the development of the GNU operating system (see The GNU Operating System) in 1984. GNU is free software: everyone has the freedom to copy it and redistribute it, as well as to make changes either large or small. The GNU/Linux system, basically the GNU operating system with Linux added, is used on tens of millions of computers today. Stallman has received the ACM Grace Hopper Award, a MacArthur Foundation fellowship, the Electronic Frontier Foundation’s Pioneer award, and the the Takeda Award for Social/Economic Betterment, as well as several honorary doctorates.

Veja o cartaz de divulgação: http://www.ic.unicamp.br/~islene/mc039/cartaz.pdf

Ajude a divulgar esta palestra.

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Rede elétrica e seus problemas..

Rede elétrica e seus problemas

Nem sempre a energia elétrica que alimenta nosso micro é “limpa” ou seja livre de intercorrências que alteram a forma de onda do sinal elétricos. Os dentre os vários tipos de problemas elétricos que existem, os que ocorrem mais comumente em nossas casas são:

Ruído – Ruído elétrico é o termo utilizado para descrever a interferência na rede elétrica causada por emissão eletromagnética (EMI – Eletromagnetic Interference) ou por transmissões de rádio freqüência (RFI – Radio-Frequency Interference). Quase sempre estas interferências se “somam” ao sinal elétrico alterando suas características. Os principais causadores de RFI são: os transmissores de estações de rádio e TV, as linhas de transmissão de energia de alta potência, eletrodomésticos e as lâmpadas fluorescentes. Já os causadores de EMI mais comuns são: contatos elétricos defeituosos, torres de alta tensão, lâmpadas fluorescentes, dimmers, etc.

Dificilmente o ruído causa problemas muito graves. Os efeitos mais comuns são alguns travamentos no sistema, reinicializações esporádicas, distorções na imagem do monitor, etc.

Transiente – O transiente de tensão é uma variação muito rápida do sinal elétrico. Estas variações podem ser causadas pelo acionamento de motores elétricos, transformadores e até pela utilização de interruptores de luz. Mas também podem ser causados por: impressoras, copiadoras, ferramentas elétricas, retorno de energia após a falta da mesma, mudanças no distribuição de energia em um prédio, relâmpagos e até por equipamentos elétricos com defeito.

O efeito mais comum dos transientes é o travamento do sistema e as reinicializações. É potencialmente mais perigoso que o Ruído, pois pode causar danos à fonte de alimentação do micro.


Transiente

Pico de Tensão – Pode ser definido como um tipo de transiente mais severo. O pico tem duração maior que o transiente e a variação na tensão também costuma ser maior. Muitas vezes é causado pelo ligamento/desligamento de aparelhos elétricos que consomem muita potência, como por exemplo, condicionadores de ar. Os relâmpagos também costumam causar picos de tensão na rede elétrica. Na verdade, os causadores dos picos de tensão são os mesmos dos transientes, já que o pico é uma espécie de transiente com maior duração.

Os efeitos são os mesmos do transientes, mas costumam ser mais intensos. Uma fonte de tensão atingida por um pico de tensão pode até “fritar” e incendiar.

Subtensão – É uma queda do nível do sinal elétrico. A tensão existe, mas seu valor é muito menor que o esperado. Em cidades onde o fornecimento de energia é baseado na tensão de 110/120 volts, uma subtensão seria o valor abaixo de 100 volts. Em áreas rurais e onde há uma grande incidência de “gatos” na rede elétrica, a subtensão é muito comum. É um problema causado geralmente pelo desbalanceamento na distribuição da energia elétrica, e sua solução depende mais da concessionária de serviços elétricos que do usuário. Mas quando ligamos vários equipamentos elétricos em uma mesma tomada ela também pode ocorrer.

O micro não consegue operar corretamente em subtensão. Normalmente, os componentes mais afetados são os discos rígidos, as fontes de alimentação e a placa mãe.


Subtensão

Sobretensão – É exatamente o contrário da subtensão. Numa rede 110/120 volts, qualquer tensão acima de 130 volts já é considerada sobretensão. Muito comum ocorrer após a interrupção do fornecimento de energia elétrica.

Os efeitos da sobretensão costumam ser mais graves do que o da subtensão. Como na subtensão, discos rígidos, placas mãe, fontes de tensão e até monitores são as grandes vítimas em potencial da sobretensão.


Sobretensão

Falta de energia – De todos os problemas, é o mais grave. Causado por falhas no fornecimento de energia pela concessionária ou por problemas individuais existentes no domicílio. Causa perda dos dados de um trabalho (se este não tiver sido gravado antes). Discos rígidos e fontes de alimentação também são comumente afetados.


Falta de energia

Abel alves / ForunsPc

Fonte: http://under-linux.org/b977-rede-eletrica-e-seus-problemas

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Formação profissional de hackers do Brasil…

Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap), ministra no dia 29 de junho o primeiro curso de formação profissional de hackers do Brasil, oferecido pelo Sans Intitute.

O treinamento, chamado de “Hacker Techniques, Exploits and Incident Handling”, terá carga horária de 40 horas e é direcionado para profissionais de segurança da informação e administradores de sistemas.

O conteúdo será oferecido em parceria com a norte-americana Sans Institute.

O certificado emitido ao fim do curso irá confirmar que os formandos estão capacitados a detectar, responder e descobrir ataques e problemas de segurança de uma forma prática.

Os alunos também irão entender as questões legais ligadas aos ataques a computadores.

Aos interessados, restam apenas duas vagas.

Inscrições devem ser feitas no site da Sans e o curso custa US$ 2.895,00.

Pela WNews – Tecnologia

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Regras de ouro ao instalar o Linux em empresas…

Por que instalar o Linux em empresas?

Antes de instalar o sistema você deve responder a seguinte pergunta:

“Porque instalar o Linux em empresas?”

Vou dividir a minha resposta em três pontos de vista: dono da empresa, técnico em manutenção e usuário final.

Dono da empresa
1. Custo reduzido com licenças
2. Estabilidade e segurança
3. Menor necessidade de atualização de hardware
4. Menor custo de manutenção

Técnico em manutenção
1. Apresentar um serviço diferenciado e de qualidade para seu cliente
2. Redução de trabalho com manutenção
3. Ampliar o campo de atuação

Usuário final
1. Quanto mais difundido e melhor for o Linux, melhor terão que ser os outros sistemas. É a lei da concorrência. Lembram-se quando o Linux começou a pegar de verdade? A Microsoft teve que abandonar de vez o Windows 98 e lançou o que, na minha opinião, foi o melhor sistema operacional que já existiu, o Windows XP (o Vista não conta, porque foi um fracasso!). Agora o XP já está ficando para trás a Microsoft terá que se desdobrar para lançar um sistema melhor e nós vamos ter que nos virar para fazer melhor com o nosso Linux.

Partindo dessa base criei umas regrinhas que sempre sigo na hora de instalar o Linux em empresas.  

Regras de implantação

Regra 1: veja se você sabe instalar o Linux

Essa é a mais importante de todas. Se você não souber instalar o sistema, não adianta ele ser bom e atender plenamente a empresa, pois sempre existirá algum problema. Quando digo instalar o sistema, não é apenas botar um live CD e pronto. É necessário fazer uma instalação decente, configurar a rede, os dispositivos, os direitos do usuário, se necessário compilar algum driver de dispositivo etc. É importante também conhecer e saber instalar bons softwares no Linux.

Regra 2: verifique se é possível instalar o Linux na empresa

Faça uma lista de todo hardware da empresa. Liste também os periféricos como impressoras, scaners etc. Verifique se o sistema tem suporte para esses itens. Não adianta fazer uma instalação em que o vídeo fica numa resolução baixa, o teclado não aceita acentos, a impressora não funciona e por aí vai.

Regra 3: verifique se o Linux vai atender a empresa

Você deve verificar antes qual o campo de atuação da empresa e as necessidades diárias dela em termos de software. Faça uma lista de todos os programas que a empresa utiliza e verifique a disponibilidade de opções em Linux. Se a empresa utiliza apenas editores de texto, planilhas eletrônicas etc, fica bem fácil.

No caso de softwares mais específicos, mesmo que tenha opções equivalentes para Linux, não é recomendável a instalação. Ex.: se a empresa necessita do Photoshop, não adianta você falar que existe o Gimp que faz a mesma coisa. Se o funcionário usa o Photoshop, ele não vai querer aprender Gimp só porque você está tentando implantar um novo sistema.

Outra situação que é bem comum é a empresa que tem um software próprio de gerenciamento que normalmente é para Windows. Uma opção, que não é ideal mas tenho como aceitável, é a emulação via Wine. Inclusive o software que desenvolvo e é utilizado em todos os meus clientes é feito em Delphi para Windows. Fiz algumas alterações e consegui rodar com perfeição no Linux emulando via Wine.

Vocês podem até me perguntar porque não faço o programa nativamente para o Linux em Kylix ou FreePascal. A verdade é que existe uma lacuna de ambientes de desenvolvimento em Linux. Se a pessoa não programa em C (e derivados) ou Java, não existe uma ferramenta eficaz para desenvolvimento em Linux. Talvez daqui alguns anos o Lazarus esteja mais maduro e funcional.

Regra 4: padronização é tudo!

É essencial que se instale a mesma distribuição em todas as máquinas. Deve ser utilizado o mesmo ambiente gráfico com as mesmas configurações em todos os computadores. Parece até ser um erro fazer isso, pois um dos pontos fortes do Linux é a possibilidade de personalização. Se a instalação for diferente em cada máquina, o usuário vai perder muito tempo procurando opções ao sentar na máquina do lado.

Outro problema é quando você precisa dar suporte, principalmente por telefone. Imagine você perguntar para o usuário: Qual a distribuição que está instalada aí? Qual o ambiente gráfico? Até você conseguir fazer o usuário clicar em um botão certo já vai ter perdido muito tempo…

Imagine também você ter que dar um treinamento em cada distribuição diferente? E também é muito mais fácil para o instalador ficar fera em uma distribuição do que ter que aprender os macetes de cada distribuição. Eu normalmente uso Ubuntu, mas o ideal é cada instalador usar a que ele se sente mais a vontade. A nível de usuário qualquer distribuição é fácil, desde que bem instalada.

Regra 5: lugar de brincadeira é em casa

Nada de ficar colocando efeitos malucos na interface do usuário. Coisas como janelas pegando fogo, rebolando, quebrando ou outras firulas não são coisas que empresas querem. Você não deve perder seu tempo com isso, pois é completamente desnecessário. Você aproveitará melhor o seu tempo configurando a sistema de forma a obter um melhor desempenho.

Regra 6: utilize o melhor dos dois mundos

Não é necessário acabar com o Windows na empresa. Como profissional, temos que pensar sempre em oferecer o melhor para o cliente, e se o melhor for manter o Windows em algumas máquinas, que assim seja. O importante é que funcionem bem. Já tive casos em que deixei o Windows em 1 máquina por causa de um scanner que não funcionava no Linux.

Regra 7: ensine como se usa o sistema

Todos sabem que usar o Linux é simples. Algumas complicações surgem apenas na hora de instalar, mas depois de instalado é muito simples mesmo. De qualquer forma é bom dar um treinamento básico para os usuários para eles não se sentirem completamente perdidos. Lembre-se que o ser humano é acomodado por natureza e sempre vão existir pessoas descontentes. Tente fazer a transição da melhor forma possível. Deve ser levado em conta também que a maioria dos usuários farão comparações com o Windows. Isso é inevitável, então você já deve, em seus treinamentos, estar preparado para perguntas do tipo: Como é que eu abro o Word? Alguns técnicos inclusive instalam temas que fazem a máquina ficar idêntica ao Windows. Eu não costumo fazer desta forma mas acho que é uma opção válida.

Regra 8: não amarre os braços do usuário

Não é só porque o Linux é considerado mais seguro que você tem que sair bloqueando tudo para o usuário. Verifique as permissões que ele tinha com o sistema anterior e configure da mesma forma no novo sistema. Ficar bloqueando o usuário só vai gerar insatisfações.

Regra 9: você está fazendo um excelente trabalho!

Tenha sempre em mente que a empresa não está fazendo um favor em “deixar” você instalar o Linux. Você é que está fazendo um ÓTIMO TRABALHO para a empresa, instalando um excelente sistema com diversos pontos positivos. Então nunca deixe de cobrar o valor justo pelo seu trabalho, inclusive os treinamentos e manutenção. Se o valor da instalação do Linux for mais cara que do Windows, não deixe de cobrar desta forma.

Regra 10: sinceridade é a base de um bom relacionamento

Você deve sempre deixar o dono da empresa ciente dos problemas que podem ocorrer e das limitações que podem existir. Por exemplo, ele sempre vai ter que verificar a compatibilidade de novos dispositivos ou programas com o Linux antes de comprar.

Regra 11: é possível não dar certo

Isso mesmo! É possível que depois de instalado o sistema não atenda a empresa da forma esperada. A ideia da instalação é trazer soluções, mas se ela estiver trazendo apenas problemas não é absurdo nenhum você ter que voltar atrás. Lembre-se que a instalação não é uma aposta apenas sua. Quem irá colher os melhores frutos de uma instalação bem sucedida é a empresa, então nada mais justo que a empresa pagar o ônus de um possível insucesso.

É importante lembrar que se você seguir as regras anteriores será muito provável que você não tenha problemas de implantação ou então nem venha a instalar o sistema.

Considerações finais

Bom pessoal, essas são as regras que sigo antes de fazer uma instalação de Linux em empresas e tenho obtido sucesso. Já instalei mais ou menos 50 cópias do Ubuntu em 3 empresas e está funcionando muito bem. A instalação mais antiga já funciona a mais de um ano sem reclamações.

Quero deixar claro também que estas regras de instalação eu fui bolando com o tempo e com o uso, inclusive já quebrei a cara algumas vezes tentando instalar Linux. As regras não são obrigatórias nem definitivas. Ficam essas regras como sugestão, mas espero que cada uma tenha as suas regras e tentem trabalhar com o Linux da melhor forma possível.

Abraços,

Renato

 Fonte: http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Regras-de-ouro-ao-instalar-o-Linux-em-empresas/

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